A empresa apresentou números ligeiramente acima do consenso do mercado. Essencialmente, o resultado trimestral foi marcado pela produção equivalente recorde, devido principalmente a consolidação do Polo Papa-Terra e a boa performance operacional do Polo Recôncavo.
No 1T23, a RRRP3 enfrentou desafios em seus polos de produção. Porém, boas notícias surgem: a produção do Polo Macau está se recuperando positivamente após problemas anteriores, e o Polo Papa Terra também está se recuperando de uma parada técnica.
Sendo assim, esperamos um 2T23 com características de produção com tom de maior recorrência a medida que o trimestre deve apresentar dados “cheios” derivados da produção de Papa Terra e da recuperação da produção Macau.
A RRRP3 espera concluir a aquisição do Polo Potiguar em maio, o que é uma notícia importante para a empresa. Porém, recentemente, enfrentou uma crise de confiança devido à decisão de capitalizar, apesar dos discursos anteriores indicarem o contrário.
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A receita da empresa alcançou um pico histórico de R$573 milhões, com um aumento de 52% em relação ao ano anterior. A produção também registrou um incremento, impulsionada pela consolidação do Polo Papa Terra e pela recuperação no Polo Recôncavo. Apesar da queda no preço do petróleo e outros desafios, a RRRP3 obteve resultados promissores no primeiro trimestre.
As despesas operacionais da RRRP3 aumentaram 148% em relação ao ano anterior, devido à incorporação de ativos e custos relacionados à transição dos ativos adquiridos. Os investimentos também aceleraram, devido aos esforços no redesenvolvimento dos polos. Esses pontos merecem atenção, considerando as expectativas de evolução da produção.
A RRRP3 teve uma queima de caixa de R$137 milhões no primeiro trimestre. Apesar disso, o EBITDA ficou ligeiramente acima do consenso e espera-se uma melhora gradual no próximo trimestre. O lucro líquido reverteu o prejuízo do ano anterior, atingindo R$16,1 milhões.
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