Uma dívida pública grande para um país emergente e com uma taxa real de juros maior do que a taxa de crescimento econômico, o Brasil precisa gerar superávits primários suficientemente elevados para reduzir a relação dívida/PIB e evitar o descontrole da inflação e prejuízo no crescimento econômico.
No entanto, mesmo antes de indicar quem será o novo Ministro da Fazenda, a equipe de transição já enviou ao Congresso uma proposta de PEC que eleva os gastos acima do teto e foi aprovado por maioria no Senado.
Se tal proposta for aprovada na câmara integralmente, em 2023 a relação dívida/PIB aumentará em 5 pontos porcentuais, e deverá atingir perto de 90% do PIB em 2026.
A divulgação da proposta gerou, de imediato, um salto no trecho mais longo da curva de juros (DI de 3 a 10 anos), uma depreciação cambial (desvalorização do real), uma sensível queda do Ibov, seguidos de enorme volatilidade no dia a dia do mercado.
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