A Vivo divulgará seus resultados em breve, com expectativa de operação sólida, mas desaceleração t/t em Receita e Lucro líquido. Os efeitos da exclusão da base inativa da Oi devem ser observados, mas não devem ter grandes mudanças na formação de receita trimestral.
Principais destaques: ➤ Acessos móveis com adições líquidas t/t, mesmo com desligamentos; ➤ FTTH em alta, mas compensado por quedas no FTTC e DTH ARPU Móvel em tendência de alta; ➤ Espera-se uma leve retração de Receita t/t; ➤ Sem novidade nos custos; ➤ Queda marginal no EBITDA; ➤ Lucro líquido deve sentir desaceleração t/t.
Os acessos móveis tiveram uma leve adição líquida durante o trimestre, principalmente no plano Pós-pago, enquanto os acessos Pré-pagos apresentaram uma retração. A TV por assinatura, tipo DTH, já estava perdendo espaço no mercado e a Companhia optou por deixar de ofertar o serviço. A ARPU Móvel está em tendência de alta, enquanto a Receita deve apresentar uma leve retração t/t.
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A expectativa é de que a Companhia continue entregando um bom desempenho, com crescimento tanto na parte móvel quanto na fixa. A estratégia de upsell deve contribuir para acelerar a receita no plano Pós-pago, enquanto a troca de FTTH por FTTC e o posicionamento da rede neutra devem suportar a receita líquida na parte fixa.
Embora a Companhia esteja com a alavancagem em níveis maiores que a média histórica, acreditamos que a Vivo está menos alavancada que sua concorrente TIM. Observamos um bom posicionamento estratégico por parte da Companhia e vantagens competitivas que devem ser refletidas em melhores resultados no curto prazo.
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