Destacamos principalmente o aumento das margens e do ROIC, além da contínua geração de caixa. Parte da queda mencionada é resultado de uma menor receita vinda dos continentes europeu e africano.
Além disso, tivemos o fim da isenção na taxa de distribuição de energia para usinas solares voltadas para geração distribuída. O fim do benefício se deu no início de janeiro e diminuiu consideravelmente a demanda por placas solares desde então.
A companhia segue gerando bons níveis de caixa (aproximadamente R$ 656 milhões), resultado de uma melhora substancial nas margens operacionais.
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Além disso a companhia destaca a continuação do processo de normalização dos estoque que se deu por conta de problemas nas cadeias de suprimentos após o início da pandemia.
Em suma, a Weg optou por inflar seus níveis de estoque visando garantir a disponibilidade de seus produtos e conquistar novos compradores. A aquisição dos clientes obtida com a estratégia adotada deve se mostrar útil principalmente em um possível cenário de desaceleração global.
Destacamos o aumento substancial nas margens da companhia, impactadas majoritariamente por uma queda mais acentuada no preço das matérias-primas. Além disso, o mix direcionado para mais produtos de ciclo longo também é um fator que ajuda no aumento das margens.
O 1T23 totalizou um valor de R$ 7,70 bilhões de receita líquida (+12,7% a/a e -3,6% t/t), ficando em linha com as nossas expectativas e frustrando as do mercado em 3%.
O EBITDA somou R$ 1,69 bilhões (+37% a/a e +8,3% t/t), surpreendendo as nossas estimativas e a do mercado em 13,4% e 3,7%, respectivamente
Olhando para última linha do resultado, a empresa reportou um lucro líquido de R$ 1,3 bilhões (+38,4% a/a e +9,5% t/t), também superando ambas as estimativas em 8,3% e 12,9%.
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